Algumas regiões vêm recebendo pesados investimentos em infra-estrutura, o que, por consequência, valorizaria os preços dos imóveis. Além disso, há quem pense em lucrar com o aluguel de residências para turistas durante o evento.
A demanda por imóveis e por alugueis, de fato, existe, mas Dana defende que os patamares atuais de preços parecem infundados e muito acima do limite razoável.
“Os brasileiros acreditam que todos os problemas de infraestrutura, saúde e segurança do País serão resolvidos nos próximos dois anos, o que valorizaria todos os imóveis”, afirma o professor. “Os preços seguem um sonho, uma crença, não a realidade.”
Inadimplência
“Os imóveis começam a ser entregues, surgem outros custos, a pessoa se enforca e fica inadimplente”, explica o professor. Isso, de acordo com ele, desencadearia uma onda de venda de imóveis, contribuindo para derrubar os preços.
Mau negócio
Como o dono do imóvel não quer perder dinheiro com o negócio, no primeiro momento, ele não reduzirá o preço, mas o problema, segundo Dana, é que o comprador também não vai querer pagar. Conclusão: não há negócio.
“O primeiro sinal não é a diminuição dos preços, mas do número de negócios. A queda é um processo que demora um pouco mais para começar, mas à medida que mais pessoas querem vender, e menos querem comprar, os preços vão caindo”.
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